Páginas

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Lendo Por Aí: Responsabilidade Feminina

 
 Não precisamos de muito. Às vezes um lingerie combinando faz a gente se sentir a mulher mais linda do mundo. Dobrinhas incomodam e tem dia em que o cabelo cria vida própria, mas o que fazer? É tão bom ser mulher. Dormirmos com outras sem sermos tachadas de homossexuais. Não precisamos chorar para demonstrar sensibilidade e sempre encontramos um abraço protetor quando precisamos.

Queimamos soutien, assumimos a fragilidade e construímos força. O tamanho do nosso cabelo não define feminilidade e – sejamos clichê – o tamanho da roupa não define o caráter. Escondemos histórias e omitimos verdades com a mesma facilidade com que respiramos, se precisar – e seja homem! Encante-nos o suficiente para que não queiramos fazer isto.


Podemos ser bagunça. Assustamos com nossos gritos e mudamos de idéia com a mesma facilidade com que trocamos de roupa. Não somos mais o sexo frágil. E algumas sabem exatamente a linha tênue existente entre ser sensual e ser vulgar. As outras? Ainda estão aprendendo.


Delicadeza e brutalidade andam juntos na hora certa. Consumimos álcool, gostamos de futebol, mas ainda optamos pelo cavalheirismo. Nada mais nos obriga a resistir no primeiro encontro. Nada nos impede de sermos tão exigentes quanto os homens. Analisamos corpos, mas cedemos a um bom papo. Podemos não ser a mulher da sua vida e já escolhemos sumir (ou não) no dia seguinte. Apesar de tudo, ainda gostamos do antiquado. Esperamos ligações, puxões pela cintura e uma dose de força na hora certa. E não precisa abrir a porta do carro. Só se preocupe com a conta, porque, meu querido, ela ainda é sua. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentem!!